Lula diz que companhia aérea deve prestar contas após morte do cachorro JocaRicardo Stuckert / PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta quarta-feira (24), que a companhia aérea Gol tem que prestar contas sobre a morte do cachorro Joca. O chefe do Executivo também manifestou solidariedade ao tutor do animal e a sua família, usou uma gravata com estampa de cachorro em homenagem ao cão e cobrou que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) fiscalize o caso. O petista comentou o caso durante um evento no Palácio do Planalto para sancionar leis ligadas à Cultura.
"A minha gravata tem o desenho de um cachorrinho. Eu coloquei ela de manhã em protesto o que aconteceu com um cachorro de um cidadão que ia mandar o seu cachorro para Sinop, no Mato Grosso. Acho que a Gol tem que prestar contas. Acho que a Anac tem que fiscalizar isso, e acho que a gente não pode permitir que isso continue acontecendo no Brasil. Então, essa gravata é em homenagem (ao Joca), e a nossa solidariedade", disse Lula. 
A primeira-dama Janja também falou sobre o ocorrido. Em vídeo publicado no Instagram, ela diz que ficou “muito abalada” com a notícia e chamou o caso de “irresponsabilidade” da Gol. E assim como Lula, também prestou solidariedade ao dono do animal.
 
 
 
Ver essa foto no Instagram
 
 
 

Uma publicação compartilhada por Janja Silva (@janjalula)

 
Entenda o caso

Joca deveria ter seguido para Sinop, em Mato Grosso, no voo 1480 de segunda-feira - o mesmo destino do seu tutor -, a partir do Aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo. Mas o animal foi embarcado em um voo para Fortaleza, no Ceará.

"Assim que o tutor chegou em Sinop, foi notificado sobre o ocorrido e sua escolha foi voltar para Guarulhos para reencontrar o Joca. A Gol lamenta profundamente o ocorrido e se solidariza com a dor do seu tutor", disse a companhia.

Por meio das redes sociais, o tutor de Joca, João Fantazzini, lamenta a perda, assim como responsabiliza a Gol pela fatalidade. "Você é o amor da minha vida, desculpe por qualquer coisa. Eles precisam pagar. Mataram meu filho", publicou nos stories do Instagram.

"Mandaram ele para Fortaleza, que nem o meu destino era. Ele ficou dentro da caixa no sol de 40 graus e ainda voltou para Guarulhos. Um voo de 2 horas que se tornou (de) 10 horas para ele", criticou o tutor, por meio das redes sociais.