Servidores do Colégio Pedro II aderem à greve nacionalDivulgação/Agência Brasil

Rio - Começou nesta quarta-feira (3) a greve no Colégio Pedro II. Um ato está marcado para o campus Centro, 14h30. A paralisação faz parte de atos conjuntos do funcionalismo público federal que defende a recomposição de salários e orçamentos da Educação e demais setores dos serviços públicos.

Manifestações de servidores públicos federais também estão convocadas para outros estados em uma greve nacional de técnico-administrativos em educação e docentes. O movimento reúne trabalhadores em 21 estados, em mais de 250 unidades de ensino da Rede Federal de Educação. A greve também inclui professores e funcionários dos institutos federais, Instituto Nacional de Educação de Surdos e Instituto Benjamin Constant.

O protesto tem como objetivo expor as pautas da greve e da campanha salarial unificada. Segundo o sindicato dos Servidores do Colégio Pedro II (Sindscope), as perdas salariais nos últimos anos ultrapassam 50%.
A reitoria do Colégio Pedro II afirma que servidores da instituição votaram, durante assembleia, a favor da deflagração da greve a partir do dia 3 de abril de 2024. A decisão sinalizou a adesão ao movimento de greve e mobilização nacionais, deliberado pelo Sinasefes (Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica) que reivindica dentre suas principais pautas, reestruturação das carreiras e recomposição salarial.

"A Reitoria esclarece que quaisquer deliberações sobre greve não são fruto da decisão da gestão institucional do Colégio Pedro II. Elas expressam as deliberações de seus servidores, organizados em sindicato, conforme o direito constitucional de greve", diz em nota o Colégio Pedro II.

Assembleia

O segundo dia de greve terá a primeira assembleia da categoria em meio à paralisação. O Sindscope está convocando assembleia geral, presencial, para quinta-feira (4), a partir das 9h, no campus Tijuca II, na Zona Norte do Rio.