Haddad avalia que o cenário internacional impacta o corte de juros no BrasilValter Campanato/Agência Brasil

Brasília - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou ontem que não há como negar a influência do patamar do juros nos Estados Unidos na economia brasileira e avaliou não ser "pouca coisa pagar (aos investidores de títulos americanos) 5,5% de juro ao ano em dólar".
Haddad ponderou, no entanto, que ainda há espaço para o Banco Central brasileiro promover cortes na taxa Selic - hoje em 10,75% ao ano.
"Temos espaço na política monetária. 10,75% (juro no Brasil) ante 5,5%, 5,25% (juro americano), ainda temos um caminho para cortar juros, mas todo mundo fica preocupado com a taxa terminal (a Selic no fim do atual ciclo de cortes)", disse ele, em entrevista à GloboNews.