O Rio de Janeiro foi o único estado a registrar queda no faturamento de bares e restaurantes Édipo Ferraz / Gastromotiva

Os indicadores do índice Abrasel-Stone de março apontam que houve aumento do movimento nos bares e restaurantes em março. No mês, foi registrado um aumento de 5,2% em relação a fevereiro.
O Instituto Propague, em parceria com o time de Economic Research da Stone, também analisa outros segmentos, o que permite uma comparação. O índice de varejo apresentou uma alta geral de 0,2%, puxado por Tecidos, vestuários e calçados (3,0%) e hipermercados, supermercados (2,7%). As maiores quedas foram em materiais de construção (-4,9%) e artigos farmacêuticos (-2,6%).
Nos bares e restaurantes, embora os números apontem uma maior movimentação em comparação com o mês anterior, foi observada uma queda de 2,3% quando comparado com o ano de 2023. Movimento parecido ocorreu com o setor de varejo que apresentou uma retração de 2,5%. Dentre os cinco setores de varejo acompanhados pelo índice, todos apresentaram quedas anuais, com destaque para livros e jornais, revistas e papelaria, que apresentou uma queda de 13,2%.
"Este crescimento reflete a vitalidade desse segmento, que tem se destacado como um dos principais do País. Embora tenhamos observado uma queda em relação ao mesmo período do ano anterior, os números de março, juntamente com os dados dos meses anteriores, sinalizam uma tendência positiva para o setor", comenta Matheus Calvelli, pesquisador do time de Economic Research, da StoneCo.
Com divulgação mensal, os números podem ser usados para análises de empresários e especialistas por meio de uma visualização gráfica disponível no site da revista Bares&Restaurantes, editada pela Abrasel. O índice Abrasel-Stone reflete a variação das vendas do setor de alimentação fora do lar por meio da estrutura financeira da Stone em recortes mensais e anuais.
Dentre os estados que apresentaram maior aumento mensal, destacam-se Pará (11,2%), Roraima (9,9%), Ceará (8,8%), Tocantins (8,8%) e Piauí (7,1%). Apenas o Rio de Janeiro apresentou queda (0,5%).