O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante cerimônia de divulgação dos resultados do Novo PAC Seleções Cidades, no Palácio do PlanaltoAgência Brasil

O ministro das Cidades, Jader Filho, anunciou que o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Seleções irá investir R$ 152 milhões no Rio Grande do Sul na categoria de "Prevenção a Desastres Naturais: Contenção de Encostas", diante das chuvas que acometem diversas regiões do Estado nas últimas semanas. De acordo com o ministro, nas próximas semanas, o governo federal conversará com prefeitos e com o governador do Estado, Eduardo Leite (PSDB), para contemplar novas obras de prevenção de desastres.
"O Novo PAC Seleções, além de tudo que apresenta de novos empreendimentos, estabelece um parâmetro ao considerar os efeitos das mudanças climáticas e se apoiar cada vez mais na sustentabilidade em suas ações", disse o ministro.
A declaração ocorreu nesta quarta-feira, 8, em cerimônia de divulgação dos resultados do programa. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva acompanha o evento.
Na cerimônia, o chefe do Executivo anunciou o investimento de R$ 18,3 bilhões para o Novo PAC Seleções e o resultado de cinco modalidades do programa dos eixos Água para Todos e Cidades Sustentáveis e Resilientes.
A categoria "Prevenção a Desastres Naturais: Contenção de Encostas" contará com R$ 1,702 bilhão no programa para a realização de obras de contenção de encostas em 91 municípios com problemas recorrentes de deslizamentos. Diante das enchentes que acometem o Rio Grande do Sul, o governo federal optou por contemplar todas as propostas de obras de contenção de encostas enviadas pelo Estado.
De acordo com Jader Filho, na seleção anunciada nesta quarta, o Rio Grande do Sul será favorecido com 36 projetos no valor de R$ 1,4 bilhões. "Vamos, também, nas próximas semanas, dialogar com os prefeitos e o governador Eduardo Leite para novas obras de prevenção, tanto na contenção de encostas como de drenagem", declarou.
Na fala, o ministro aproveitou a oportunidade para criticar a gestão anterior sob o ex-presidente Jair Bolsonaro. "A prevenção não era prioridade do governo anterior. Com o presidente Lula, a prevenção volta a ser prioridade", criticou.