Parte frontal das medalhas olímpicas de Paris-2024: Brasil pode ganhar menos do que em Tóquio, segundo projeçãoDivulgação

Projeção feita pela empresa americana Nielsen aponta que o topo do quadro de medalhas da Olimpíada de Paris-2024 deve repetir o resultado final dos Jogos de Tóquio, disputados em 2021. Estados Unidos e China devem ocupar as duas primeira colocações gerais, desta vez com maior vantagem da delegação americana. O Brasil deve ficar no 14º posto geral, caindo duas posições em relação ao evento realizado no Japão.
A Nielsen prevê o Time Brasil com nove medalhas de ouro e 18 pódios no total, atrás de Espanha e Hungria, países que superou há três anos.
O Comitê Olímpico do Brasil (COB) não estipulou nenhuma meta específica sobre número de medalhas e posição no quadro geral em Paris-2024. Mas o presidente Paulo Wanderley já afirmou que a meta é superar os números da última edição da Olimpíada, quando o Time Brasil somou 21 pódios, com sete medalhas de ouro, seis de prata e oito de bronze.
A previsão da Nielsen foi divulgada nesta quarta-feira (17), data que marca a contagem regressiva de 100 dias para o início da Olimpíada. Os Jogos Olímpicos de Paris vão começar no dia 26 de julho e serão encerrados em 11 de agosto.
Esta projeção foi feita pela Gracenote Sports da Nielsen, que fornece análises estatísticas para ligas esportivas de todo o mundo. A empresa americana também acompanha as principais competições envolvendo esportes olímpicos que antecedem os Jogos
A projeção é que os EUA ganhem 123 medalhas no total, sendo 39 de ouro. A China deverá ganhar 35 ouros, com 89 pódios no total. Os dois países também terminaram em 1º e 2º lugares em ambas as categorias, há três anos, em Tóquio. Na ocasião, o time americano obteve 39 medalhas de ouro, apenas uma a mais que os chineses. No total, a diferença foi maior: 113 a 88.
Se a projeção se confirmar, será a oitava vez consecutiva que os Estados Unidos conquistam o maior número de medalhas nos Jogos Olímpicos. Em 1992, em Barcelona, a chamada Equipe Unificada liderou a contagem geral. Esses atletas pertenciam a 12 de 15 ex-repúblicas da União Soviética que decidiram competir juntas após a dissolução do país.
A última vez que os Estados Unidos não lideraram a contagem de medalhas de ouro nos Jogos Olímpicos foi na edição de Pequim-2008, onde a China investiu pesadamente e obteve sucesso - 51 a 36 medalhas de ouro.
Depois de EUA e China, a previsão para o quadro de medalhas tem na sequência a Grã-Bretanha (66 medalhas no total, sendo 13 de ouro), França (55-28), Austrália (50-13), Japão (49-13), Itália (47-12), Holanda (38-18), Alemanha (36-9) e Coreia do Sul (24-9).