Utilização da tecnologia de reconhecimento facial será expandida no Nilton SantosVitor Silva / Botafogo

Rio - Depois de introduzir o uso de biometria facial como um teste na final da Taça Rio, o Botafogo anunciou que irá ampliar o sistema no Estádio Nilton Santos para a estreia da equipe em casa no Brasileirão, nesta quinta (18), contra o Atlético-GO. Inicialmente, ela era restrita apenas a Leste Inferior, mas agora será expandido para todo o setor. De acordo com o clube, a utilização da tecnologia ainda irá continuar como opcional.
Os torcedores que adquirirem ingresso para os setores Leste Inferior e Superior poderão fazer um cadastro no site do Botafogo para poderem ter acesso ao Nilton Santos por meio da identificação facial.
Até o momento o Botafogo conta com 42 catracas utilizando a biometria facial, porém, para o duelo contra o Atlético-GO, a entrada dos torcedores será dividida entre a tecnologia e o uso de QRCode. No entanto, a ideia do clube é ter a tecnologia em todas as 96 catracas do Nilton Santos ao longo do Campeonato Brasileiro.
"A evolução tecnológica tem desempenhado um papel fundamental em diversas áreas da sociedade e o setor esportivo não fica para trás. Com a Lei Geral do Esporte não existe uma tendência, mas uma exigência para a implementação do sistema de acesso de biometria facial. Esse mercado tem experimentado um crescimento significativo, principalmente por conta de uma busca contínua por medidas de segurança mais avançadas e uma experiência do espectador aprimorada", pontua Ricardo Cadar, fundador da Bepass, empresa responsável pela implantação do sistema de reconhecimento facial no estádio.
Como funciona?

São basicamente três passos:

Cadastro da biometria facial - de qualquer lugar, como o próprio celular, intuitivo e feito em menos de 10 segundos.

Reconhecimento imediato - identificação rápida e segura nos equipamentos em até 3 segundos.

Com estas soluções, o Botafogo espera oferecer para os torcedores:

- Segurança (validação e identificação de quem acessa o local, impossibilitando a fraude no acesso);
- Agilidade (leitura da face em menos de três segundos);
- Comodidade (sem perda de tempo ou necessidade de emissão de crachás, cartões ou QRCodes);
- LGPD (alinhamento com os mais rígidos padrões de segurança de dados e legislações brasileira e europeia).