Policiais também foram acusados de adulterar a cena do crimeReprodução

Rio - Três policiais militares acusados da morte de Eduardo Felipe Santos Victor, de 17 anos, estão sendo julgados, em júri popular, nesta quarta-feira (24). O adolescente foi morto a tiros no Morro da Providência, em outubro de 2015. A audiência teve início às 13h no 2º Tribunal do Júri, no Centro do Rio. 
Imagens registradas por moradores mostram os militares tentando alterar a cena do crime onde está Eduardo. O vídeo flagra o PM Eder Ricardo de Siqueira colocando uma arma na mão da vítima. Em depoimento na DH, ele alegou ter atirado para evitar um acidente, alegando que a arma estava travada com duas balas. Segundo outros policiais, Eder não teria participado do confronto e foi ao local após ouvir tiros. No vídeo ele aparece sem farda.
O policial Paulo Roberto da Silva assumiu ter sido o autor do disparo que atingiu e matou Eduardo. Ele afirmou que agiu em legítima defesa porque o adolescente teria esboçado uma reação contra os PMs.

A pistola colocada na mão de Eduardo foi periciada. O tiro que matou o adolescente entrou pelo peito, do lado direito, e saiu pelo mamilo no lado esquerdo.