Kannemann, do Grêmio, entrou em protocolo de concussão no duelo com o VascoRafael Ribeiro/CBF

Rio - A Comissão Médica da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) se reuniu nesta terça-feira (16) com médicos dos clubes das Séries A e B do Brasileirão para abordar o novo protocolo de concussão, que foi colocado em prática já na primeira rodada da competição, no último fim de semana.
O encontro foi para esclarecer dúvidas, ouvir os profissionais de departamento médico e reunir sugestões após os casos dos primeiros jogos. Quatro jogadores foram substituídos por concussão: Matias Viña, do Flamengo, Adriano Martins, do Atlético-GO, Marlon Freitas, do Botafogo, e Walter Kannemann, do Grêmio.
A substituição por concussão, que não conta como troca comum nos jogos, também será utilizada na Série B do Brasileirão, que terá início nesta sexta-feira (19).
"Essa regra não foi brigada por mim, foi brigada por nós. Isso mostra uma CBF alinhada entre o departamento de Competições, Arbitragem e Comissão Médica. Foi um ganho para o atleta, um ganho para a parte médica e um tremendo ganho para o futebol brasileiro, que saiu novamente na frente", disse o presidente da Comissão Médica da CBF, Jorge Pagura. 
Confira explicações da CBF sobre o protocolo de concussão:
Substituições adicionais
Na reunião, foi detalhado que um clube pode realizar até sete substituições em um jogo. Isso porque ter um jogador trocado por concussão dá direito ao time adversário de realizar uma nova substituição tática a qualquer momento. Logo, são permitidas cinco substituições táticas, uma por concussão e outra substituição tática, se o time rival também tiver trocado um jogador pelo trauma.
ara realizar essa troca adicional, um cartão de cor vermelha deverá ser entregue ao quarto árbitros pelo médico ou alguém do banco de reservas da equipe.
Choque entre jogadores da mesma equipe
Em uma situação onde atletas da mesma equipe se choquem e em ambos sejam identificados sintomas de concussão, apenas um deles pode ser substituído pela nova medida. A recomendação para o outro atleta é de também removê-lo do jogo, seja utilizando uma das cinco trocas permitidas, ou simplesmente o retirando de jogo, caso todas as substituições já tenham sido feitas.